domingo, 15 de junho de 2008

Uma Europa pouco Socrática

“Não sou nem Ateniense nem Grego, mas sim um cidadão do mundo.”
E aos Europeus faz tanta confusão serem cidadãos da Europa…
Os Europeus deveriam pensar seriamente qual é o caminho que pretendem seguir. A Europa não serve só para esbanjar subsídios e todos os países devem ter consciência que esta Europa também precisa de alguns sacrifícios.
A verdade é que a Europa, no ponto em que está agora já não pode recuar e estagnar nesta fase de integração, é totalmente oblíquo e insustentável.
Não percebo qual é o receio em ter uma Europa mais unida, mais Federal. Nenhum país perderá a sua independência nem a sua identidade, até porque a própria Europa impõe a multiculturalidade europeia.
Todos os povos europeus se devem orgulhar pela forte cultura que têm enraizada na sua sociedade e, sendo ela forte, não sei em que é que a Europa fará de um português menos português ou de um irlandês menos irlandês, pelo contrário, encutir-lhes-á um espírito de comunidade, um espírito de povo, um espírito de humanidade, que todos falam mas ninguém procura sequer praticar.
Todos os grandes homens que ficaram para a história antes da Europa ser o que é hoje sonharam com uma Europa unida, forte um velho-novo continente.
Percebo-os… Foram eles que viram as relações entre povos europeus inflamarem rapidamente, foram eles que viram a Europa destruída com a II Guerra Mundial, foram eles que baixaram as calças para os E.U.A.
Infelizmente a memória é curta e para os Europeus a União desune em vez de fazer a força.

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