Basófias!!!

Ontem o Secretário-Geral do PCP (o Partido Comunista Português e não o Primeiro Comando Português) chamou "Basófias" a Jose Sócrates por este "andar a brincar com o País".

Quando vi a notícia confesso que fui ver outra vez para ver se não me tinha enganado a ler o nome do Partido (isto porque se fosse alguém do Bloco de Esquerda surpreenderia-me menos uma vez que seria mais uma das expressões que servem para catalogar a forma de Governo de qualquer Partido que esteja no Governo.).

Depois da confirmação, fiquei sem comentários. Jerónimo de Sousa desce ao criticismo fácil para atacar o Governo em vez de apresentar soluções. Embora seja frequente na actual oposição, ão posso deixar de parabenizá-lo pela expressão tão adequada ao panorama político nacional. Fico à espera das novas declarações para descobrir novas formas de dizer o mesmo!

Grande Entrevista

Acabo de assistir à entrevista de Maria José Morgado na RTP1 e apenas posso dizer que se já a admirava, agora ainda a respeito mais.
A procuradora-adjunta manteve-se fiel aos seus princípios e não cedeu às várias tentativas de Judite de Sousa para levar Maria José Morgado a culpar o Governo pelo clima de insegurança que se vive em Portugal. Deu a sua opinião sobre várias pontos sensíveis do sistema penal português (nomeadamente quanto à retroactividade de leis penais que levou à libertação de 200 reclusos no ano passado). Por fim apresentou algumas soluções que levarão a uma justiça dissuasora em vez da justiça preventiva (que apenas se tem revelado como um meio de facilitar o desenvolvimento da criminalidade violenta, assunto base desta entrevista).
Pessoalmente concordo com a Procuradora-adjunta. Há que apostar em medidas que afastem as pessoas da criminalidade em lugar de abrir caminhos e prisões.
Se atentarmos nas várias soluções apresentadas por Maria José Morgado talvez a situação comece a mudar.

Até ao ultimo tostão

"Um cidadão brasileiro foi detido por suspeitas da morte à facada de um imigrante da mesma nacionalidade, numa galeria comercial da Rua de Santa Catarina (Porto). Dívida de 20 euros terá estado na origem do crime."

in J.N.