Expresso

No site do "Expresso" li este artigo que alerta para os perigos do uso abusivo da internet e a forma como pode modificar o nosso sistema cognitivo.
Leiam e reparem como, sem nos apercebermos, modificamos hábitos tão simples como a leitura de um livro.

20 anos

20 anos após a sua morte, não podíamos deixar de prestar a justa homenagem a uma das figuras que mais fez pela música portuguesa nos curtos anos da sua vida.
Mesmo após a sua morte, ninguém esquece êxitos como "Playback", "Pó de Arroz" e "Cinderela". Carlos Paião foi sem dúvida um dos maiores cantores que Portugal conheceu. Com músicas e letras simples mas que ficavam no ouvido. Prova disso é que, nos dias de hoje, ainda ouvimos muitas das músicas de Paião cantadas pelas novas gerações.

Por todas estas razões aqui fica o tributo e a homenagem a Carlos Paião, 20 anos após a sua morte.

Errata

Agradecendo o facto de me terem chamado a atenção para um possível erro de informação, investiguei a situação e como podem consultar na página do comité olímpico português

http://www.comiteolimpicoportugal.pt/projectos.php?id=1

De facto o ciclista em causa não era o Cândido Barbosa mas o Sérgio Paulinho.
As mais sinceras desculpas pela transmissão de uma informação errada e possível mancha na imagem do atleta

Caminhada Olímpica (à beira mar)

Fica aqui um retrato do que bom se faz em portugal.
http://bitaites.org/cromos/marco-fortes-es-o-maior

Não copio pois não quero ser acusado de plágio, achei o texto muito bom.
Deixará boas memórias de certo.

Só para acrescentar: "O Cândido Barbosa teve durante quatro anos uma bolsa de 1250 euros e a um mês dos jogos diz que não pode participar, alegando que tem problemas de asma", palavras ditas no programa "Noites Olímpicas".

Mítico!

Dia mundial da Juventude

Porque não há mal nenhum em sermos jovens e querermos mudar o mundo aqui fica um pequeno conselho:

Sejam arrogantes no pensamento e competentes na acção!!

Será que alguém o vai parar?

Michael Phelps, o nadador americano, propõe-se a oito medalhas de ouro nestes jogos olímpicos.
Já conseguiu duas (uma individual e outra numa prova de estafetas) e, pelas excelentes provas que tem prestado, é um forte candidato às seis que faltam.
Veremos as surpresas que Phelps nos reserva, quer em termos de medalhas, quer em termos de recordes mundiais e olímpicos.

Desilusão Olímpica? Nem por isso

A RTP abriu hoje o jornal da hora de almoço com a manchete "Desilusão olímpica" referindo-se à derrota de Telma Monteiro. A atleta queixou-se de alguns erros na arbitragem no combate com a atleta coreana. É fácil dizermos que aqui vem a desculpa mais antiga dos atletas quando são derrotados. No entanto, Telma Monteiro tem toda a razão em queixar-se da arbitragem. Tendo alguns conhecimentos de Judo e sendo uma antiga atleta de uma arte marcial com as mesmas regras de arbitragem do Judo foi-me fácil reconhecer alguns erros na arbitragem. Para além disso, a atleta chinesa, para além de ser chinesa (que, pelo que se tem visto noutras modalidades é uma grande vantagem) é a campeã mundial e olímpica da categoria. Tive oportunidade de acompanhar o combate que lhe deu acesso à medalha de ouro e (embora tenha sido igualmente beneficiada pela arbitragem) deu para ver que defendeu o seu título com toda a garra.

Ao contrário do que afirmou a RTP, não assisti a nenhuma desilusão olímpica. Pelo contrário, Telma Monteiro deu o seu melhor, quer no combate que venceu, quer com a atleta chinesa, quer com a atleta espanhola. O comentador da RTP2 fez um comentário bastante pertinente aquando da prestação de Telma. Observando a preparação técnica da atleta espanhola, o comentador afirmou que, claramente, aquela atleta tinha estudado muito bem a técnica de Telma Monteiro, não deixando que esta atacasse sequer. É verdade que Telma poderia ter previsto uma situação destas. No entanto, não deixou de lutar até ao fim.


Uma vez mais se assistiu ao típico do oitenta ao oito português em que alguém passa de fenomenal a desilusão.

A mim apenas me pertence dizer, PARABÉNS TELMA MONTEIRO e boa sorte aos restantes atletas portugueses ainda em competição.

Juro que não é perseguição

Cavaco Silva pôde interromper as suas férias para fazer uma declaração completamente inútil ao país. No entanto, não representou o País na abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, nos quais participam atletas portugueses que farão todos os esforços para serem bem sucedidos com a camisola de Portugal. Motivo: questões de agenda (sempre fica mais pomposo que férias).

Tal como disse no título, não é perseguição ao nosso Presidente. Apenas achei curioso.

Declaração mistério

Dia 31 de Julho 2008, 20 horas. O país pára para ouvir o Sr. Presidente fazer uma declaração ao país que foi completamente mantida em segredo durante o dia todo. Várias foram as hipóteses, as suspeitas e as opiniões. O Sr. Presidente começa a falar. Assunto: Estatuto dos Açores devolvido pelo Tribunal Constitucional e o consequente veto.

Eu ainda demorei algum tempo a aperceber-me da veracidade da situação pois garanto-vos que, por momentos pensei estar a ouvir mal. Desde quando é que um Presidente da República sente a necessidade de explicar ao país o motivo pelo qual vai devolver um diploma ao Parlamento? A contrario sensu também gostaria de saber o motivo da promulgação de alguns diplomas pelo Presidente (só assim por acaso estou a lembrar-me do RJIES).
Um Presidente da República, segundo o que Cavaco Silva disse na altura em que foi eleito "não é um político e não toma atitudes políticas". Sou eu que estou enganada ou esta declaração ao país foi apenas um acto político? Cavaco é sempre obrigado a explicar os motivos pelos quais devolve um diploma ao Parlamento, por escrito e aos deputados. Ou será que agora, sempre que existir uma situação destas vamos ter uma declaração surpresa ao país?
Outro facto interessante foi o suspense criado em redor da declaração e do seu assunto. Sinceramente, qual é a necessidade de manter um assunto destes em segredo?

Embora não tenha votado em Cavaco para Presidente e não ter a maior das simpatias pelo respectivo senhor, sempre admirei a capacidade que teve de distanciar atitudes políticas do seu cargo. Parece que era apenas "fogo de vista".