terça-feira, 28 de outubro de 2008

Estes putos pá!

Actualmente, na nossa sociedade assiste-se a uma tendência amorangada e até mesmo arebeldada nos jovens adolescentes.
Que quero eu dizer com isto?
Cada vez mais se assiste a uma preponderância de jovens meio vestidos e meio penteados, com um vocabulário meio incorrecto meio imperceptível que apenas pensam em surf e em bebedeiras. Mais grave que isso, raras são as noites em determinadas cidades portuguesas em que grupos de jovens entre os 14 e os 16 anos não se divertem a assaltar pessoas nos semáforos com armas brancas.
Perguntamos-lhe sobre assuntos da nossa sociedade e a resposta vai dar basicamente a isto "não sei e não me interessa" (não neste vocabulário claro).
E perguntamos nós, de onde surgem estas novas tendências?
Facilmente encontramos resposta se, durante um ou dois minutos nos debruçarmos sobre as séries "Rebelde Way" e "Morangos com Açúcar". Tudo o que se assiste nestas séries consiste em jovens rebeldes, desinteressados e pobres de espírito. Se porventura existe algum jovem mais interessado noutros temas para além de álcool, sexo e surf, é tido como um alvo a abater.
Um fenómeno igualmente interessante e exemplar nestas séries consiste na existência de um género de sociedade secreta para eliminar alunos carenciados que estão em determinada escola, não pelo seu prestígio mas através de uma bolsa concedida a esses mesmos alunos.
Será mesmo esta a imagem a passar aos jovens que começam cada vez mais cedo a ver este tipo de séries? Não será melhor investir-se noutro tipo de séries e imagens a passar?

Não digo que o problema esteja apenas nas séries ou no desinteresse geral da nossa sociedade que acaba por passar para os jovens. Penso que consiste numa junção de todos estes factores que contribui para a inércia geral e para a crítica fácil em lugar da vontade de lutar e mudar.

É cada vez mais urgente alertar os jovens da nossa sociedade para a existência de algo mais para além de séries e jogos de vídeo. É preciso incentivá-los e encorajá-los a querer agir.

A mudança passa por eles mas também passar por nós!

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